Uma das coisas que se deve fazer quando você pira é “se encontrar com a natureza”. Como eu já disse por aqui, estou em busca da cura para o Síndrome do Pânico, doença que está me impedindo de beber sempre que quero no momento. E me fazendo encontrar com a natureza.
Então estou aproveitando o ensejo para conhecer alguns dos
lugares mais lindos do Rio de Janeiro: os parques. A cidade é repleta de
florestinhas lindas com casarões e obras de arte e afins. Eu amo florestinhas! Para os dias que você
estiver num Rio nublado, elas são opções que não ficam em NADA atrás das
famosas praias.
O primeiro lugar que me tirou o fôlego foi o Parque Lage.
Margeando uma avenida do Jardim Botânico, seu muro antigo sempre me chamou a
atenção, criando uma curiosidade para saber direito o que tinha atrás dele, não
por conta da sua altura, baixa, por sinal, mas porque árvores grandiosas
exercem o papel de guardiãs dos segredos dali. Estou falando a verdade, quando
você entrar lá vai ver também.
São trilhas e mais trilhas, ainda não consegui fazer todas, mesmo já tendo visitado algumas vezes. Algumas árvores têm raizes tão grandes que formam poltronas pra você sentar e ler um pouco à sombra. Eu fiz isso, e olhei pra cima, e vi o sol. E folhas que caíam, samborilando no zunido suave do vento. E olhei pro lado, e tinha uma menina fazendo pose para tirar foto do lado de um lago e voltei os olhos pro meu livro.
E de repente, andando por aí, você se depara com alguma
construção. Umas são tímidas, como o antigo aqueduto, mais parece que a
natureza foi tomando forma daquilo ali. Outras, grandiosas, fazem a gente até
perdoar os portugueses pela bobajada que rolou por essas terras, aquele povo,
afinal, tinha lá bom gosto. Dentro do casarão há um café muito bonito, que bom
que é bonito, está sempre tão cheio que é impossível sentar, daí você cai numa
outra tradição, o velho e bom piquenique, vale a pena, volte para a florestinha
que alguma árvore vai gostar de ouvir suas fofocas e esticará os galhos pra
você estender uma toalhinha xadrez de vermelho por ali.
Alguns lugares guardam exposições também. O Parque Lage é
sede da EAV – Escola de Artes Visuais, e portanto também um centro com
coisinhas interessantes para fazer nosso cérebro brilhar.
Fui lá para ler. Para convencer meu namorado de ir comigo,
falei que podíamos ir de carro, no ar condicionado. E depois de meia hora de
leitura, no auge da bênção lá das folhinhas, ele me perguntou “se demorava
muito ainda pra gente ir embora”. Tava quente aquele dia. Resolvi que estava
bom por ali, poderia ficar a tarde inteira, mas pelo visto ele não. Tudo bem.
Eu já sabia o que havia por detrás daquele muro e sempre posso voltar.
Serviço:
Parque Lage
R. Jardim Botânico, 414 - Jardim Botânico, Rio de Janeiro -
RJ, 22461-000
(21) 3257-1800
De bus: pegue o 409, passa em quase o Rio de janeiro inteiro
e p
ara exatamente na frente do parque
ara exatamente na frente do parque
Entrada de graça. Tem estacionamento no lugar com um preço até
barato para os padrões do Rio, mas sempre tem fila pra entrar, pelo menos no
fim de semana
Tem mais coisa aqui:
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